terça-feira, 29 de março de 2011

As Cartas

Muitas coisas na vida têm ficado cada vez mais chatas, um delas é a tal de internet, todo dia me pergunto o que eu to fazendo aqui? Porém não adianta, não quero ficar de fora dessa onda toda, mas que ta ficando sem graça tá!!!O Mirc deu, os chats da UOL não da nada,  e-mail já era, Orkut deu pra eles!

Ainda hoje comentava sobre a alegria e a ansiedade de escrever e receber cartas , penso que a minha geração é uma das últimas dos últimos milhares de anos que ainda escreveu na sua juventude, as últimas cartinhas pelo correio. Tô falando de carta de verdade, não essas coisas que a gente recebe do american Express, TIM,  contas, contas e contas.

Não tenho muita certeza qual foi a minha última carta recebida, vou citar três: Uma de um amor de carnaval, outra da minha querida mãe e a mais super- especial da minha avó Áurea. Essa do carnaval eu escrevi de volta também, escrevi coisas crivadas de erros de português, quase igual os meus posts aqui no blog (cabe lembrar que fui alfabetizado pelo método da abelhinha). Umas das coisas que eu abençôo todos os dias é o tal de corretor aqui do Word, ele me da à maior mão para escrever.

Lembro da temporada que passei lá pelas bandas da Suíça, recebi perto do natal uma carta da minha segunda mãe, a Dona Áurea, uma carta super sentimental, super amorosa de uma pessoa que teve poucos anos de estudo, com diversos recortes de jornal, poesias, curiosidades, coisas do cotidiano que ela fez questão de colocar dentro da carta, um transbordar de sentimentalidades.

Escrever cartas e receber cartas era isso, uma ritualística muito forte, as cartas tinham um cheio, toque, lagrimas e sorrisos, ahh as cartas. Lembro muito bem de quantas vezes eu ia até o correio para descobrir o CEP certo do lugar onde deveria chegar os escritos e aquele colocar nas caixas postais espalhadas pela cidade, bha que emoção .... Alguém manda uma carta aí!!!!

domingo, 27 de março de 2011

sábado, 5 de março de 2011

Onça Negra

 Onça Negra Festeja o seu Cinquentenário em um Doce Refúgio Chamado Cacique de Ramos
Meu samba é gostoso, dá água na boca
Nas garras da onça eu vou te levar
Vou caciqueando, são 50 anos
Balança comigo, vem comemorar
Ao pé da tamarineira
Um lindo sonho se tornou real
Plantou-se a semente do samba
Floresce um patrimônio cultural
Doce refúgio consagrado
Abençoado pelas mãos do criador
Berço de artistas, poetas e sambistas
Morada da inspiração
Ao som do banjo, repique, tantã
Desponta o som da manhã
Batuca o meu coração
(onde) Rola pagode sob a lua no terreiro
Com partideiros lá do fundo de quintal
Cacique de ramos é constelação
a iluminar Gravataí no carnaval
A onça rouba a cena e surge triunfal
Rompendo barreiras a ex-foliã
da nossa bandeira és a guardiã
Lavando a alma, me acabei na passarela
Bahia, São Miguel, a massa fez a festa
Desbravou ‘brasis’ e por paris se encantou
É meia-noite, apague a luz
O lanterneiro anunciou
Por ti chorei, sorri de emoção
O show vai ter que continuar
Na força do meu pavilhão
Preparado para entrar na avenida com a Acadêmicos de Gravataí

quinta-feira, 3 de março de 2011

Chore!

Simplesmente de chorar!!!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Nota de pesar

Pai e filho, filho e pai" te saúdam, tristes com a tua partida. Não é a saudação do solitário "Exército de um homem só", mas é o mundo inteiro que te rende homenagem. Sem a falsidade interesseira dos "Vendilhões do Templo", são "Os Voluntários", teus leitores emocionados, que te saúdam.Enfim, "Vos abraçam milhões", com seus diferentes modos de demonstrar carinho e de se expressar na língua de todas as pátrias. Afinal, és cidadão do mundo. Não importa que estejas de partida. Afinal, és imortal.


A Fundação Municipal de Arte e Cultura (Fundarc) se soma nesse abraço da humanidade ao imortal Moacyr Scliar.


Amon Da Costa- Presidente da Fundarc