sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A arte de perder amigos


A arte de perder amigos

Todo mundo sabe do clima politico que vive a cidade, aqui mesmo no blog já comentei e lá no Facebook toda hora ando postando coisas envolvendo a política da aldeia.  Agora na madrugada fresca da cidade, estava dando aquela monitorada nos amigos do Facebook e percebi que venho gradativamente perdendo amigos.

Não me causa muita estranheza, quem mandou em entrar para o mundo da política, quase ninguém no planeta terra gosta de políticos, o que é uma grande alienação, pois todo mundo deveria ao menos se interessar pelos personagens esdrúxulos que acabam elegendo.

Mas com certeza muitos outros elementos são causadores dessa minha diminuição das redes de amigos virtuais, já começa pelo nome “amigos virtuais” tu nunca vê, mal e mal conhece de dar oi nas ruas. Segundo, no ato de governar a gente sempre acaba fazendo escolhas, que nem sempre agradam todo mundo. Terceiro a coisa se radicalizou em Gravataí, o debate virou embate, ataques pessoais, família no meio e etc. Por último queria citar a falta de tempo para a natural manutenção das amizades. Pode não parecer para o grande público, mas os políticos minimamente comprometidos trabalham muito... no meu caso tinha pouco e raríssimos dias livres e estes dedicava ao meu filho.

Talvez algumas pessoas do meio político leiam este post, quero dizer aqui de antemão que não me arrepende de nada que fiz, mas esse momento de crise e de perdas de amizades, esta fortalecendo demasiadamente as amizades verdadeiras (ai que clichê!), mesmo absolutamente sem grana, neste último período tive tempo para escrever baboseiras, beijar, jogar bola com Felipe, churrasco com o Presunto, Bagasexta com a Rê, luta de almofadas com o Gael, sem mencionar nas reuniões, plenária e atividades indispensáveis para um militante de esquerda!  

Andei falando na internet que eu andava meio artificializado, estava me tornando uma pessoa formal demais, Amon de menos... o bom das crises é que alguns aprendem, absorvem e refundam-se, o bom das crises é perceber que mesmo longe e sem muita atenção muitas amizades continuam lá, de pé, absolutamente inabaláveis e essas não são virtuais!

Professor Amon da Costa
Orgulhosamente desempregado
Meu novo celular: 94301040

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