Ehhh Festa!!!
Hoje estava
dando aquela voltinha básica no facebook e reencontrei uma pessoa extremamente
simbólica para a minha juventude e tenho certeza que para as juventudes de
muita gente! O Facebook tem um mecanismo
muito importante para encontrar conhecidos, um mecanismo daqueles que não faço a
menor ideia de como funciona, mas que acaba indicando algumas pessoas que tu possas
conhecer ou ser amigo, tem vários ali no cantinho que o facebook insiste em me
indicar que me da calafrios, porém hoje o “Face” me indicou um tal de Rogério
Zandonai, sei lá quem é Rogério Zandonai, fui ver era o Diéco.
O Diéco é uma
daquelas figuras símbolo da cidade, muito mais que da cidade é um símbolo da
juventude de Gravataí final dos anos 80 e começo dos 90. Promovia as festas
mais malucas que se possa imaginar, uma criatividade sem tamanho, a gurizada na
saída do colégio ficava em alvoroçada pela festa que viria. Não lembro todos os
nomes de festas que fui na “era Diéco” mas tipo: O que deu no motor da combi (com
uma combi toda fudida dentro da festa na AABB) , outro nome de festa massa foi
Ósculos e Amplexo ( não sabe o que quer dizer? Procura no google hahahahah). Uma das minhas mais marcantes foi uma que
tocou a Banda Rosa Tatuada, com os camarins improvisados nos banheiros em
frente da piscina. Ir numa festa na AABB
era uma aventura, era festa de gente um pouquinho mais adulta dos que os meus
14, 15 anos. Lembro também que levava o dinheiro dos refris e do xis do bacural
na volta da AABB.
Mas muito mais
que festas na AABB, lembrar-se do Diéco é lembrar-se de uma transição revolucionária
na cultura juvenil em Gravataí e bem provavelmente em muitas cidades que
cresceram rápido de mais como a nossa, lembrar-se do Diéco é lembrar-se das
temporadas das piscinas no Paladino, das peladas de futebol do maior clássico
de todos os tempos: de camisa x os sem camisa (eu odiava ficar no dia dos sem
camisa). Ao falar no paladino lembro do Seu Anor, sempre sério na portaria das
festas do clube, porém com um coração literalmente enorme, sempre dava um
jeitinho de o cara entrar na festa, mesmo com a mensalidade atrasada. PÔ! Falar
em festas do paladino é falar em Mingau, Alex Heinze, DJ Mangola e por ai vai!
Esse clima que
a gente vivia era uma transição do moderno e antigo, como jogar bola na rua,
comer bergamota e goiaba nas arvores da vizinhança, ir nas festas, jogar videogame
em madrugadas intermináveis . Hoje vivemos mais aceleradamente, as ruas da
cidade estão entupidas com mais de 100 mil carros emplacados em Gravataí, a
violência urbana de grandes centros é algo real, a virtualidade dos
relacionamentos juvenis já é absolutamente assimilada, é impensável para um
jovem de hoje um mundo sem o celular, notebook, a internet e obviamente as
redes sociais. Não quero aqui ser o velhinho saudosista que diz: Ahhh no meu
tempo é que era Bom! Não, não vou fazer algo que sempre critiquei, eu
particularmente me aproveito muito deste mundo de virtualidades, uma delas é de
reencontrar o Diéco nestas redes! Muito obrigado por promover, divertir e
enlouquecer (no bom sentido) uma geração toda de jovens da cidade!!!
Professor Amon
Costa
Grande Amon
ResponderExcluirCaraca maculo, que bom saber que alguém lembra ainda...to com uma pá de fotos das festas que se eu colocar na internet vai dar o que falar.
Mas, confesso que tuas palavras descreveu muito bem uma época e fico feliz em saber que de alguma forma, fiz parte da história desta cidade que me adotou com tanto carinho.
Se lembra das alemdalendas?hehehe
E os natais da corcunda???
TAmbém te admiro muito e mesmo que não saiba, mas acompanhei tua caminhada pública.
Temos muita lenha pra queimar!!!
Sucesso pra ti campeão
Rogério"Diéco" Zandonai
Bah, até alguns piucos anos tinha um adesivo da festas Alemdalendas no vidro do quarto...kkk. Época maravilhosa. Valeu a galera toda que proporcionou para nós momentos mágicos em nossa infância e adolescência. Além destas festas todas na corcunda, paladino, AABB entre outras, tínhamos na época as festas no Gensa. Não lembro quem produzia,mas fazia parte da nossa geração de andávamos a pé pela cidade toda em busca de diversão com os amigos. Tempos bons que ficam na memória. Abraço gurizada medonha. Eduardo Mendonça Estivallet (EDU).
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